segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Que é Este Senhor Tem a Ver Com as Marcas dos Fatos do PM.

Polémica: Comerciantes não gostaram de divulgação
Marca da prenda devia ser segredo


A divulgação da marca do cheque-prenda oferecido pelos ministros a José Sócrates indignou o presidente da União de Associações do Comércio e Serviços (UACS). "É uma grande promoção à marca, sobretudo quando ainda há pouco o primeiro-ministro, que veste Armani, foi considerado um dos homens mais elegantes do Mundo", afirmou ontem ao Correio da Manhã o presidente da UACS, Vasco de Mello.
O que está em causa, diz aquele dirigente, não é o facto de os ministros terem oferecido um presente ao primeiro-ministro (o cheque-prenda no valor de 2550 euros para gastar em roupa na Fashion Clinic), mas sim "a divulgação da marca".
Os membros do Governo não podem servir, defende a associação, de veículo promocional a uma marca, "esquecendo as obrigações de quem ocupa cargos públicos de não privilegiar qualquer marca comercial".
É preciso "ter cuidado com estas coisas, porque permite sempre questionar porque se escolhe uma marca e não outra", sublinha Vasco de Mello, acrescentando que esta publicidade "dá origem a especulações e até a maledicência".
O mesmo se aplicaria à divulgação de qualquer marca nacional associada ao programa ‘Compro o que é nosso’, lançado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) e que contou com a divulgação da UACS.
"Também não ficava bem, mas, apesar de tudo, seria preferível", afirmou Vasco de Mello.
A AEP, por seu turno, recusou fazer qualquer comentário às opções dos ministros de Sócrates, que escolheram uma multinacional em detrimento de uma marca portuguesa.
"O objectivo do ‘compro o que é nosso’ é divulgar as marcas portugueses e não criticar as marcas importadas", explicou ao CM fonte da associação.
Quanto ao valor da prenda, o equivalente a cinco salários mínimos como foi sublinhado pela associação em comunicado, o presidente da UACS preferiu não comentar. "É uma questão independente da marca", disse.
CM
Mas o quer este senhor, lá por ser presidente da associação dos comerciantes, agora preocupa-se-se com as marcas que o PM veste? Será por isso que o público não compra no comércio tradicional,não.O comécio tradicional nunca soube ao longo destes anos actualizar-se e nas alturas boas preparem-se e modernizarem-se, mas não, preocuparam-se em enriquecer o seu património e deixaram de investir e modernizar o seu negócio de forma a precaver exactamente estas alturas de crise que se sabia mais tarde ou mais cedo viríam.
Este senhor vem agora com preocupações retardadas, e miserabilistas, acusando de uma forma bacouca o PM, como se não se pudesse ter a liberdade de escolher a marca que muito bem lhe aprover.
Preocupe-se em incentivar os pequenos comeciantes a actualizarem o seu negócio e deixe-se de demagogia e preocupe-se em que os pequenos comerciantes não sejam subsidío-ou-dependentes. Claro que este senhor teve os seus 15 minutos de fama, pelo ele teve direito à liberdade para fazer uso dela.

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