Meu uivo é o lamento da escuridão É o som da tristeza que corta a noite Mas não é só dor A razão do meu canto Esperança ainda guardo Pois se meu uivo alcança o céu É teu o nome que eu chamo.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Entrevista de António Costa.
António Costa espera incluir Sá Fernandes numa lista para as autárquicas de 2009
O presidente da Câmara de Lisboa admitiu, este domingo, em entrevista à TSF e ao DN, poder incluir Sá Fernandes na lista que vai apresentar para as eleições autárquicas de 2009 e considerou que as coligações à esquerda na CML não deviam ter terminado. António Costa opinou ainda que o PSD actual «não merece qualquer credibilidade».
Questionado, no programa Discurso Directo, sobre se conta com José Sá Fernandes na lista que vai apresentar para as eleições autárquicas de 2009, António Costa disse que gostava de o incluir.
«Se ele tiver disponível e se continuarmos a entender-nos sobre o que é necessário fazer» na capital, «espero que sim», disse, realçando a excelente relação de trabalho que tem mantido com o actual vereador do Ambiente na Câmara de Lisboa, que entretanto perdeu a confiança política do Bloco de Esquerda.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) lamentou ainda que as coligações à esquerda no executivo da autarquia da capital tenham terminado.
«Os anos que foram governados pela Coligação por Lisboa, primeiro por Jorge Sampaio e depois por João Soares, foram bons anos para a cidade (...) Tenho pena que tenha acabado e que nas últimas eleições nenhum dos partidos à esquerda» tenha manifestado interesse em «fazer qualquer entendimento» com o PS, disse.
António Costa explicou que «o PCP, por motivos de política nacional, recusa sequer a abordagem do assunto», enquanto «o BE, que vive uma relação algo infantil de competição com PCP», considera que «não pode ter qualquer tipo de entendimento se o PCP não tiver».
O socialista apontou ainda críticas aos social-democratas, afirmando que «no grau de divisão interna em que se encontra» o principal partido da oposição, o PSD «não merece qualquer credibilidade como solução governativa».
Para António Costa, «ninguém se pode confiar a um partido» que muda constantemente de opinião.
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