sábado, 28 de março de 2009

A tramóia do Freeport.

Sócrates é «corrupto», diz Smith em DVD

«É corrupto». É desta forma que Charles Smith fala de José Sócrates no DVD que é fundamental para a investigação do processo Freeport em Inglaterra. A TVI revelou, no Jornal Nacional desta sexta-feira, o som de uma conversa de 20 minutos em que é mencionado o nome do primeiro-ministro.
A reunião juntou três pessoas: Charles Smith, já arguido em Portugal, João Cabral, ex-funcionário da Smith e Pedro, e Alan Perkins, administrador do Freeport, que sem conhecimento dos outros intervenientes no encontro, fez a gravação.
Contactado pela TVI, João Cabral recusou fazer qualquer comentário sobre o conteúdo do DVD.
A conversa que incrimina Sócrates
Alan Perkins: O que desencadeou a acção da polícia? A queixa era sobre corrupção... Charles Smith: O primeiro-ministro, o ministro do Ambiente é corrupto. Alan Perkins: Quando tudo estava a ser construído qual era a posição dele? Charles Smith: Este tipo, Sócrates, no final de Fevereiro, Março de 2002, estava no Governo. Era ministro do Ambiente. Ele é o tipo que aprovou este projecto. Ele aprovou na última semana do mandato, dos quatro anos. Em primeiro lugar, foi suspeito que ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?Isto foi mesmo ser estúpido... Alan Perkins:Quando foram feitos os pagamentos? Como estava em posição de receber pagamentos se aprovou o projecto no último dia do cargo? Charles Smith: Foram feitos depois. Ele pediu dinheiro a dada altura, mas não...
Charles Smith: João, foi aprovado e os pagamentos foram posteriormente? João Cabral: Certamente... Houve um acordo em Janeiro. Eles tinham um acordo com o homem do Sócrates, penso que é em Janeiro.
Charles Smith: Sean (Collidge) reuniu-se com o tipo. Sean reuniu-se com funcionários dele, percebe? Sean e Gary (Russel) reuniram-se com eles. Alan Perkins: Houve um acordo para pagar? Charles Smith: Para pagar uma contribuição para o partido deles.
Charles Smith: Nós fomos o correio. Apenas recebemos o dinheiro deles. Demos o dinheiro a um primo... a um homem... Alan Perkins: Mas como o Freeport vos fez chegar esse dinheiro? Charles Smith: Passou pelas nossas contas Alan Perkins: Facturaram ao Freeport, ok? Charles Smith: Ao abrigo deste contrato. Era originalmente para ser 500 mil aqui, desacelerámos, parámos a este nível, certo? Isso foi discutido na reunião, lembra-se? Ele disse: «Nós não queremos pagar». Se ler esse contrato, diz aí que recebemos três tranches de 50, 50, 50... Gary disse: «Enviamos o dinheiro para a conta da vossa empresa».
Tvi
A tramóia que envolve o PM no caso Freeport, a cabala lançada, e agora isto, a fuga de informação miserável. Nada me tira do espirito que é uma vingança vinda do mesmo sítio,ligado às declarações de ontem relativas ao bastonário da ordem dos advogados na revista da ordem, fica aqui provado a tramóia miserável urdida por alguém sem escrupulos, onde vale todo, mas ninguem fala da correpção de outros políticos, fabuloso...

Sem comentários: