Nós só gostamos de quem quer trabalhar"
Nós só gostamos de quem quer trabalhar" Funchal Portugueses do Continente na Madeira? Só para criar riqueza, caso contrário não são bem-vindos à Região Autónoma. Esta é a principal mensagem de Alberto João Jardim produzida no jantar-comício da Ribeira Brava na noite de sexta-feira. "Eu digo a esses senhores do continente, àqueles que não gostam de trabalhar, por favor, não me apareçam aqui (Madeira). Nós só gostamos de quem quer trabalhar", referiu. Presume-se que estas afirmações não incluam os milhares de turistas nacionais (principal mercado) que anualmente visitam o arquipélago, tábua de salvação para uma economia dependente deste sector que começa a dar sinais de crise. Por outro lado, há estimativas de que só na Grande Lisboa residem mais de 70 mil madeirenses que abandonaram a ilha ou que não quiseram regressar às origens depois dos estudos universitários. Mas as palavras de Jardim fazem ainda recordar Junho de 2005 quando, publicamente, disse não querer chineses, nem indianos na Madeira por fazerem concorrência aos empresários locais, criando um problema diplomático. Com a campanha eleitoral na rua, o líder regional tem apostado nos jantares-comício de fim-de-semana. Para Jardim, José Sócrates, "cavalheiro bem-falante", foi "uma praga" para Portugal, pois "não só fez mal aos portugueses como fez, como ninguém, ao povo madeirense". Na noite anterior, em Santa Cruz, Jardim acusou o Governo da República de criar dificuldades à Madeira ao não permitir o recurso ao endividamento em sede de orçamento suplementar. "Dá a impressão que nós não somos filha da mesma Pátria, que nós não somos Portugal e que Cabo Verde, Angola e outros é que são, afinal, Portugal", conclui. Esta semana, Gabriel Drumond, deputado do PSD/M, escreveu no Jornal da Madeira, que "durante os quatro anos do regabofe do Governo socialista, o primeiro-ministro de Portugal não teve tempo ou não quis visitar oficialmente a nação madeirense. Mas tem tempo para visitar o Estado de Cabo Verde, com os respectivos membros do seu Governo", referiu o presidente do Fama, Fórum para a Autonomia da Madeira.
DN
Que tal repatriar os madeirenses a viver no continente; que tal os continentais não irem para a Madeira passar as suas férias e deixarem lá o seu dinheiro, acho que Alberto João endoideceu de vez, aliás esta miserável proposta, não passa de uma outra parecida e demagógica de Paulo Portas.
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