Meu uivo é o lamento da escuridão É o som da tristeza que corta a noite Mas não é só dor A razão do meu canto Esperança ainda guardo Pois se meu uivo alcança o céu É teu o nome que eu chamo.
terça-feira, 31 de março de 2009
Gulosos já podemos abusar...
A empresa Disnatural é especialista em cosméticos naturais, mas há dois anos que investiga a fórmula do chocolate com inibidor.
Para este produto, contou com a ajuda do chef francês Juan Lambert e da engenharia bioquímica. O resultado final tem a aprovação do Instituto Tecnológico Agroalimentar da Espanha.
Segundo o fabricante, a combinação bioquímica dos ingredientes incentiva a produção da fenilalanina, um aminoácido presente no cérebro que activa neurotransmissores como a colecistocinina (CKK).
A CKK, uma hormona gastrointestinal, estimula a secreção de enzimas e envia mensagens para o cérebro e aparelho digestivo como um aviso de que o corpo já está saciado, eliminando assim o apetite.
Armando Yañez, professor de química da Universidade de Alicante e um dos criadores do novo produto, disse à BBC que o chocolate saciante «é tão simples e saboroso como qualquer bombom, só que ajuda o organismo a saber a hora de parar.»
«Com ele não há gula», afirmou.
Segundo o professor, o ideal é comer o chocolate entre 45 minutos e uma hora antes das refeições para equilibrar as funções digestivas.
A empresa não tem mais produtos na linha de alimentos, mas investiga há 15 anos as propriedades da micro-alga espirulina.
«A nossa preocupação sempre foi a de só usar produtos naturais. Assim fomos procurando as substâncias da natureza e a sua resposta dentro do metabolismo», explicou Yañez.
«Nesta combinação entram os antioxidantes do chocolate; a semente da jojoba, de onde extraímos outra substância com propriedades digestivas e que também activa a inibição do apetite; e a espirulina, que estimula a fenilalanina».
O professor disse que o novo chocolate tem um sabor um pouco mais forte do que os tradicionais e uma cor esverdeada por causa da alga.
«Mas garanto que é saboroso. O sabor e o aroma habituais do chocolate estão comprovadíssimos.» Os bombons com inibidores de apetite entrarão no mercado espanhol na próxima Páscoa em três opções de sabores: chocolate de leite, chocolate amargo e chocolate praliné recheado com amêndoas.
Ainda vão dizer que foi o PM que ordenou o roubo?
O escritório da advogada de Zeferino Boal, alegado autor da carta anónima que desencadeou o caso Freeport, foi esta madrugada assaltado, tendo sido roubado o computador portátil com documentos do processo, disse à Lusa Ana Santinho.
Porém, a advogada não atribui, por agora, "qualquer ligação ao caso Freeport", estando o caso a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Albufeira.
"Há muito assaltos em Albufeira e, aparentemente, este não tem ligação ao Freeport. As pastas do processo estão intactas, mas levaram o computador portátil com documentação", adiantou Ana Santinho à Lusa.
Segundo a causídica, e reportando-se ao depoimento de uma testemunha, o assalto ocorreu cerca das quatro da manhã, tendo os assaltantes "arrombado o portão do armazém onde funciona o escritório de advocacia e de uma empresa de construção civil".
"Foi roubado o meu computador portátil, dois mil euros em dinheiro e três armas de fogo que estavam num cofre e pertenciam a um funcionário meu", relatou a advogada.
Em relação aos documentos do caso Freeport, a advogada adiantou que "aparentemente as pastas estão intactas", mas a GNR está a tirar impressões digitais.
Zeferino Boal apresentou no dia 05 deste mês no Tribunal de Setúbal um pedido para ser constituído assistente no processo Freeport.
Ex-militante do CDS/PP questionou o processo de licenciamento para a construção do centro comercial, enquanto membro eleito em 2001 para a Assembleia Municipal de Alcochete.
O ex-autarca chegou a ser constituído arguido em 2005, num processo de violação de segredo de Justiça, também relacionado com o Freeport, tendo, no seu caso, "sido arquivado sem qualquer acusação de violação", explicou recentemente o próprio à Lusa.
Lusa
Manisfestação das forças de segurança.
Militares da GNR manifestam-se hoje em Lisboa contra "a degradação" das condições de serviço e o "não cumprimento" de promessas do Governo, como negociação do estatuto profissional, num protesto liderado pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG).
Além da APG, a manifestação, que começa nos Restauradores e termina na Assembleia da República, conta também com a presença de guardas florestais do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, Associação Nacional dos Sargentos da Guarda e Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), neste último caso em "solidariedade" com os militares da GNR.
O protesto foi convocado inicialmente pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações das Forças e Serviços de Segurança, que tinha previsto a presença de todas as suas estruturas - Associação dos Profissionais da Guarda, Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima e Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.
No entanto, apenas as duas primeiras organizações decidiram avançar com uma participação efectiva, depois de as restantes terem já iniciado negociações dos estatutos profissionais com as respectivas tutelas.
"Os únicos que ainda não receberam o projecto do estatuto profissional foi a APG", disse à Agência Lusa o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, José Manageiro.
Atraso "incompreensível" na revogação do estatuto profissional, falta de um horário de trabalho de referência, promoções em atraso e perda de direitos na saúde são os principais motivos alegados pela APG para participar na manifestação.
José Manageiro disse ainda que "o horário de escravatura da GNR" vai impedir muitos militares de participarem no protesto, que pretende ser "o espelho do descontentamento" da Guarda Nacional Republicana.
A APG é a associação mais representativa da GNR, com 16 mil associados, num universo de cerca de 25 mil guardas.
Lusa
Não valia a pena fazer greves "preventivas" por parte da CGTP (PCP)
A contratação de 120 novos cantoneiros e a divulgação de anúncios de sensibilização para a limpeza da cidade são duas facetas de uma campanha ambiental de oito milhões de euros que a Câmara Municipal de Lisboa apresenta hoje."Há onze anos que não se fazia uma campanha de sensibilização sobre esta matéria em Lisboa e tenho esperança nos resultados", disse o vereador com o pelouro do Ambiente, José Sá Fernandes, a propósito da campanha "Lisboa Limpa", que vai passar nos principais canais de TV e Rádio, imprensa escrita e na rede Multibanco. Em paralelo, vão decorrer acções de sensibilização em cerca de 200 escolas, dirigidas a mais de 50 mil alunos, docentes e auxiliares de acção educativa. "As pessoas têm de se habituar a não deitar as beatas para o chão, a não grafitar as paredes e a participar na recolha selectiva do lixo", disse o vereador, reconhecendo que "muitos cidadãos continuam a fazer dos ecopontos autênticas lixeiras, pois deixam os sacos de lixo orgânico ao lado dos contentores, talvez apenas por preguiça". A campanha insere-se no Plano de Intervenção de Limpeza Urbana e prevê "a contratação de 120 novos cantoneiros e a aquisição de 80 novos veículos (carros de recolha, lavadoras, varredoras, viaturas de apoio à limpeza, viaturas de tracção eléctrica, de remoção e de compressão, etc), alguns movidos a energias não poluentes e mais silenciosos", informa um comunicado do gabinete de Sá Fernandes. "Serão igualmente adquiridos 40 sopradores, dez aspiradores, além de mil papeleiras com cinzeiros e 14 mil contentores", esclarece o documento. O Plano apresentado pelo vereador contempla ainda "o alargamento das áreas de excelência na zona histórica da cidade e a expansão da recolha selectiva porta-a-porta a dez novas áreas de intervenção". De acordo com o vereador da Câmara Municipal de Lisboa (CML), alguns dos locais mais problemáticos são "a Mouraria, onde as operações de limpeza começaram a semana passada, o Bairro Alto e a Baixa lisboeta". O Centro Comercial do Martim Moniz é outro ponto crítico, "sobretudo pela acumulação de caixas vazias" provenientes das lojas. O início oficial da campanha está marcado para hoje, às 22h00, na Garagem Municipal Olivais III, e terá a presença do presidente da autarquia, António Costa, e de Sá Fernandes. Também irão comparecer na sessão cantoneiros da CML, alguns deles participantes no anúncio televisivo, que será apresentado na mesma ocasião. Diariamente, 1800 funcionários dos serviços de limpeza da CML recolhem 900 mil quilos de lixo, colocados em 17 mil contentores e 1500 ecopontos.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Banda sonora de um dos filmes da minha vida
Quem não viu o fime, não perca, é um melhores fimes que já vi na vida.
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Apagão.
Quando o relógio bater as 20H30 do dia 28 de Março os geradores a diesel das ilhas Chatham, na Nova Zelândia, vão ser desligados, marcando o início de um movimento comunitário à escala mundial: a Hora do Planeta 2009. Quem quiser participar neste momento simbólico só tem de desligar o interruptor.
Em Lisboa, o Cristo-Rei assim como a Ponte 25 de Abril, o Palácio de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão das Descobertas, o Castelo de São Jorge, os Paços do Concelho e o Museu da Electricidade vão ficar apenas iluminados pela luz das estrelas. O Centro Cultural de Belém (CCB) vai desligar as luzes durante 15 minutos. O Ikea vai desligar as luzes exteriores durante uma hora e a Coca-Cola irá apagar todos os outdoors entre as 20h30 e as 21h30.
Em Tomar vão ficar às escuras o Convento de Cristo, a Ponte do Flecheiro, a Igreja da Nossa Senhora da Conceição e o edifício da Câmara Municipal. Em Águeda, para além dos Paços do Concelho, o desligar das luzes estende-se às Piscinas Municipais, ao Mercado Municipal e ao Fórum Municipal da Juventude. Mosteiro de Landim, Casa das Artes, Museu Bernardino Machado e Casa de Camilo são os monumentos aderentes em Vila Nova de Famalicão.
A iniciativa Hora do Planeta pretende fomentar a sensibilidade mundial sobre o futuro do Planeta e a incentivar à realização de outras pequenas acções que podem marcar uma grande diferença, como por exemplo: usar lâmpadas de baixo consumo, desligar o ar-condicionado e preparar uma festa ou jantar à luz de velas com amigos e família.
A WWF, entidade responsável pela iniciativa, pretende que esta acção simbólica seja mobilizadora, a nível individual, de uma mudança de hábitos e de uma tomada de consciência permanente de que é necessário travar o aquecimento global. A nível mundial, pretende ser uma chamada de atenção aos Governos para que assumam a sua responsabilidade na criação e manutenção de políticas mitigadoras das alterações climáticas.
Dicas para reduzir o consumo de energia e combater as alterações climáticas
Crianças: Descobre diferentes formas de poupar energia
Rita Afonso@ e WWF
A tramóia do Freeport.
«É corrupto». É desta forma que Charles Smith fala de José Sócrates no DVD que é fundamental para a investigação do processo Freeport em Inglaterra. A TVI revelou, no Jornal Nacional desta sexta-feira, o som de uma conversa de 20 minutos em que é mencionado o nome do primeiro-ministro.
A reunião juntou três pessoas: Charles Smith, já arguido em Portugal, João Cabral, ex-funcionário da Smith e Pedro, e Alan Perkins, administrador do Freeport, que sem conhecimento dos outros intervenientes no encontro, fez a gravação.
Contactado pela TVI, João Cabral recusou fazer qualquer comentário sobre o conteúdo do DVD.
A conversa que incrimina Sócrates
Alan Perkins: O que desencadeou a acção da polícia? A queixa era sobre corrupção... Charles Smith: O primeiro-ministro, o ministro do Ambiente é corrupto. Alan Perkins: Quando tudo estava a ser construído qual era a posição dele? Charles Smith: Este tipo, Sócrates, no final de Fevereiro, Março de 2002, estava no Governo. Era ministro do Ambiente. Ele é o tipo que aprovou este projecto. Ele aprovou na última semana do mandato, dos quatro anos. Em primeiro lugar, foi suspeito que ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?Isto foi mesmo ser estúpido... Alan Perkins:Quando foram feitos os pagamentos? Como estava em posição de receber pagamentos se aprovou o projecto no último dia do cargo? Charles Smith: Foram feitos depois. Ele pediu dinheiro a dada altura, mas não...
Charles Smith: João, foi aprovado e os pagamentos foram posteriormente? João Cabral: Certamente... Houve um acordo em Janeiro. Eles tinham um acordo com o homem do Sócrates, penso que é em Janeiro.
Charles Smith: Sean (Collidge) reuniu-se com o tipo. Sean reuniu-se com funcionários dele, percebe? Sean e Gary (Russel) reuniram-se com eles. Alan Perkins: Houve um acordo para pagar? Charles Smith: Para pagar uma contribuição para o partido deles.
Charles Smith: Nós fomos o correio. Apenas recebemos o dinheiro deles. Demos o dinheiro a um primo... a um homem... Alan Perkins: Mas como o Freeport vos fez chegar esse dinheiro? Charles Smith: Passou pelas nossas contas Alan Perkins: Facturaram ao Freeport, ok? Charles Smith: Ao abrigo deste contrato. Era originalmente para ser 500 mil aqui, desacelerámos, parámos a este nível, certo? Isso foi discutido na reunião, lembra-se? Ele disse: «Nós não queremos pagar». Se ler esse contrato, diz aí que recebemos três tranches de 50, 50, 50... Gary disse: «Enviamos o dinheiro para a conta da vossa empresa».
sexta-feira, 27 de março de 2009
A carta anónima que supostamente "incrimina" o PM
Imediatamente a seguir, e na sequência da vitória do PS liderado por José Inocêncio, a Câmara desenvolveu esforços para que o projecto fosse aprovado. Existem rumores de que o primeiro parecer da Direcção Regional da Agricultura e Ordenamento do Território teria sido favorável à aprovação, no entanto ainda antes da primeira decisão do então ministro tiveram de reformular o parecer. Ao que consta, houve entrega de dinheiro ao ministro e apoio à campanha eleitoral autárquica do PS. Este processo do Freeport tem sido bastante nebuloso e culminou na conturbada inauguração em Setembro.
Ao que consta, existem dois assessores da Câmara que têm procurado ‘sugar’ algum dinheiro aos patrocinadores do empreendimento, bem como a outros empresários que investem ou pretendem investir em Alcochete. Esses dois assessores são a engenheira Honorina e o Dr. José Manuel Marques.
Esses autarcas sabem da situação e eventualmente possuem documentos, para além dos principais dirigentes do PS, o Sr. António Lourenço tem escrito e demonstrado conhecimento da matéria. A engenheira Honorina era vice-presidente da Câmara do Montijo, tendo perdido a confiança política da presidente da Câmara. Mantém--se como vereadora sem pelouros; e, com alteração do quadro de poderes da Câmara do Montijo, foi contratada pelo presidente da Câmara de Alcochete como assessora para o urbanismo.
Neste momento, correm no tribunal do Montijo processos contra ela, accionados pela presidente da Câmara do Montijo e vice-versa. José Manuel Marques é funcionário da Reserva Natural do Estuário do Tejo, possuindo um contrato de prestação de serviços com a Câmara de Alcochete na área do Ambiente. Ao que consta, este contrato não é totalmente legal. Existem autarcas que conhecem a situação e eventualmente possuem documentos, para além dos principais dirigentes do PS, talvez seja oportuno ouvir o Sr. António Lourenço que é o representante do PSD na Assembleia Municipal, o qual tem escrito e demonstrado conhecimento da matéria.
A empresa que deu consultadorìa liderada pelo empresário Manuel Pedro poderá dar mais informações. Os rumores e conversas de café em Alcochete são inúmeros, de tal modo que, ao que parece, os administradores do Freeport estão com vontade em desabafar.”
Operação de Segurança a nível nacional.
PSL precisa de um GPS urgentemente.
Depois de meses de silêncio Pedro Santana Lopes lançou os seus sites. Após uma breve vista de olhos percebi que o Doutor e os Doutores assessores desconhecem que a Praça de Touros do Campo Pequeno não se situa na Freguesia de S. João de Deus, mas antes na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima. É um "pormaior" que quem esteve anos à frente da Câmara Municipal de Lisboa não deveria desconhecer. Mais, depois de tamanho silêncio prometendo que decorria a preparação da melhor campanha jamais vista em Lisboa, não deixa de ser um tremenda desilusão. Assim só chega a Presidente da Câmara de Lisboa suspendendo a democracia.
É caso para dizer... "Salva os Touros dos toureiros"!
Afinal sempre ouve uma cabala política contra o PM
Por Carlos Rodrigues LimaHoje
Bastonário da Ordem dos Advogados diz que nos EUA este caso já tinha dado origem a um inquérito por “conspiração”. Leia o documento de Marinho Pinto na íntegra.
António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, desfere, na próxima edição do Boletim da OA, um ataque à investigação do caso Freeport. Numa extensa reportagem acerca do processo de violação de segredo de justiça ao ex-inspector José Torrão, Marinho Pinto escreve que “noutros, como nos EUA, um caso destes teria seguramente conduzido a outro processo, por conspiração”.
O trabalho publicado no Boletim de Abril da OA assenta, sobretudo no processo ao inspector José Elias Torrão, já condenado em tribunal. Neste caso que correu nos tribunais, foi dito que a coordenadora da Polícia Judiciária de Setúbal, Maria Alice Fernandes, foi quem sugeriu a apresentação de uma carta anónima de forma a poder iniciar uma investigação. Isto depois de terem existido, em finais de 2004, encontros entre inspectores da PJ de Setúbal com Miguel Almeida, ex-chefe de gabinete de Santana Lopes, e Armando Carneiro, antigo proprietário da revista “Tempo” e ligado ao PSD.
“Aconselhar o recurso a cartas anónimas, reunir com jornalistas (e com opositores do principal do principal visado com as denúncias) são métodos que não são próprios de uma investigação criminal”, escreve Marinho Pinto, acrescentando: “Em processo penal não há conversas informais, mas sim diligências rigorosamente formais, ou seja, reduzidas a auto”.
As críticas do Bastonário continuam, agora referindo-se ao facto de uma inspectora da PJ ter dito que Armando Carneiro conhecia uma escuta telefónica do processo, coincidentemente, a única a José Torrão ouviu: “Por outro lado, divulgar a jornalistas a realização de escutas telefónicas e de buscas judiciais, inclusive antes de estas se efectuarem, constitui uma prática que só se pode justificar por interesses estranhos à investigação”.
A nova atitude editorial do Boletim da OA está a provocar forte polémica junto dos advogados, pouco ou nada habituados a ter uma “revista” jornalisticamente agressiva. O Bastonário defende-se no editorial, dizendo que se trata de uma nova estratégia de comunicação da Ordem e que o Boletim deve abordar temas e discutir temas da actualidade.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Entrada em vigor de (desa)acordo ortográfico.
Acordo Ortográfico poderá ser implementado em Portugal e Cabo Verde a 5 de Maio
Portugal e Cabo Verde deverão iniciar a implementação do Acordo Ortográfico a 5 de Maio, embora a data seja ainda "meramente indicativa" e possa ser "alterada", disse hoje à Agência Lusa o ministro da Cultura cabo-verdiano.Manuel Veiga explicou que os dois países têm estado em negociações para que o Acordo Ortográfico seja implementado, na documentação oficial, ainda no primeiro semestre deste ano, como já tinha referido à Lusa o seu homólogo português, José António Pinto Ribeiro, durante a visita oficial que o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, efectuou a Cabo Verde, de 12 a 14 deste mês. Manuel Veiga avançou que a decisão foi tomada conjuntamente com José António Pinto Ribeiro, tendo ficado decidido que os dois países agendariam a implementação para 5 de Maio, "data meramente indicativa", insistiu, por ser o Dia da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). "Nós, em Cabo Verde, estamos a preparar o diploma relativo à entrada em vigor do acordo, que deverá seguir em breve para o Conselho de Ministros para aprovação e, só depois, iniciaremos a implementação. Estamos ainda em negociações com Portugal. Mas só posso dizer que esta data é indicativa, ela pode ser alterada", explicou. A 12 deste mês, durante a estada em Cabo Verde, José António Pinto Ribeiro disse à Lusa acreditar que a entrada em vigor do Acordo Ortográfico nas instituições oficiais poderia ser uma realidade em Cabo Verde e em Portugal até ao final do primeiro semestre. "Não tenho dúvida nenhuma [que Cabo Verde vai oficializar o acordo]. Nesse domínio, temos um grande entendimento e acreditamos que, ainda no primeiro semestre deste ano, vamos pôr em vigor na documentação oficial tudo o que é o Acordo Ortográfico", referiu na altura o governante português.
Público
DECLARO PARA OS DEVIDOS EFEITOS, QUE NÃO CUMPRIREI O ACORDO ORTOGRÁFICO, POIS A LÍNGUA PORTUGUESA SÓ HÁ UMA, AQUELA QUE SE FALA EM PORTUGAL À SÉCULOS, E NÃO ME SUJEITO A ORDEM DE ESTADOS ESTRANGEIROS SUPOSTAMENTE " IRMÃOS" .
Os custos da democracia
Parlamento: Empresários pedem alterações na legislação
Eleições ficam caras às empresas.
As campanhas eleitorais para a Assembleia da República, o Parlamento Europeu e as autarquias locais, que irão decorrer entre Junho e Outubro deste ano, vão custar, em média, às empresas 180,5 milhões de euros em salários. Tudo porque é necessário pagar aos cerca de cem mil candidatos (entre efectivos e suplentes), que irão participar em acções de campanha para aquelas três eleições. Com tamanha despesa num ano em que as empresas estão asfixiadas pela forte crise económica, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) apresentou ao Governo uma proposta que, sendo acolhida, permitirá reduzir as despesas com ordenados para 59,8 milhões de euros, menos 67 por cento.
O diagnóstico da CIP, que resulta de um trabalho conjunto com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP), deixa claro que 'as confederações patronais estimam que os custos com os salários a pagar durante as campanhas eleitorais aos seus trabalhadores que sejam candidatos às eleições variem entre 144,8 e 216,4 milhões de euros.' Por isso, a despesa média ascende a 180,5 milhões de euros.
Os custos são identificados em cada uma das campanhas: como todos os actos eleitorais implicam a dispensa do trabalho durante 30 dias com remuneração paga na íntegra, as autárquicas, que envolvem milhares de candidatos, custam às empresas uma média de 178,8 milhões de euros em salários; as legislativas, que têm muito menos candidatos, implicam despesas com pessoal de quase 1,5 milhões de euros, e as europeias, ainda com menos candidatos, custam cerca de 154 mil euros .
Como estes encargos resultam do regime das leis orgânicas das eleições, que se sobrepõe ao Código do Trabalho, a CIP defende que, através de uma alteração legislativa, seja estabelecido que as empresas pagem um salário relativo a um terço do período de duração da mesma campanha eleitoral, como já prevê o Código do Trabalho. A participação nas campanhas mantém-se intocável.
Cm
Não compreendo o patronato, então querem só pagar um terço do salário (já de si magrissímo) enquanto decorrer as várias eleições este ano. Há que dizer a este patronato que as eleições são a base da democracia, (eu precebo este Van Zeller )(um homem em que a familía sempre esteve ligada ao Salazarismo e à exploração dos trabalhadores) democracia essa que lhes permite atravéz desses mesmos eleitos, estarem a receber milhares e milhares de euros para fazer face à crise financeira instalada, a qual os trabalhadores não contribuiram para nada em qualquer tipo de especulação financeira e exportação de divisas para paraísos fiscais. Enfim temos aquilo que merecemos, um patronato cada vez mais explorador e bafiento.
O Sol
Koalas.
Começou a matança de seres inocentes.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Tenho um primo na Suiça.
Desculpem lá , tenho que enviar uma encomenda para o meu primo que está na Suiça. Sr.presidente da câmara municipal de Oeiras explique lá o processo SolPlay, só como exemplo. Alguém acredita que este senhor autarca vá ser condenado?
Há aqui muito para explicar por parte do PSD/CDS
Empresário garante que compra de terrenos em Rio Frio não teve a ver com novo aeroporto de Lisboa
O empresário Fernando Fantasia assegurou que a compra de terrenos em Rio Frio por parte da SLN nada teve a ver com a construção do novo aeroporto de Lisboa. No Parlamento, este empresário explicou que a compra destes terrenos remonta a 2003, altura em que se pensava que o aeroporto seria na Ota.
O empresário Fernando Fantasia revelou, esta terça-feira, que o antigo presidente do BPN, Oliveira e Costa, lhe pediu uma opinião sobre um negócios de compra de terrenos em Rio Frio, mas rejeitou que este tenha alguma coisa a ver com a construção do novo aeroporto de Lisboa.
Perante a Comissão de Inquérito que está a analisar a nacionalização do BPN, este accionista da empresa que comprou que comprou estes terrenos que, mais tarde, em 2007, foram escolhidos para a construção do aeroporto de Lisboa, rejeitou «insinuações» relacionadas com este negócio.
«Demorou muitos meses até ter lá toda a documentação. Até ter todos os registos e certidões em ordem não queira saber», explicou o empresário numa referência a este negócio feito duas semanas antes antes do anúncio da escolha do novo aeroporto, em finais de 2007.
A negociação do empréstimo para a compra dos terrenos foi feita no BCP e que como garantia ficaram os próprios terrenos e que o negócio remonta a 2003, altura em que apenas se falava da instalação do novo aeroporto na Ota.
Aos deputados, o empresário explicou que ainda não viu «nada de muito positivo» relacionado com a mudança de planos do Governo em relação ao aeroporto e que esta decisão governamental fez parar os trabalhos que estavam em curso nos terrenos dada a suspensão do PDM.
Fernando Fantasia, que assegurou aos deputados nada ter a ver com o Banco Insular ou com off-shores, explicou ainda que fará com estes terrenos aquilo que o Plano de Ordenamento do Território deixar fazer.
tsf
Quem acredita que a aquesição a poucas semanas de eleições e despachado por um governante do CDS a retirar da reserva nacional esta herdade fosse para um hotel, este senhor não está a dizer a verdade completa.Tendo em conta a interferência de um governante confira-se acesso a informação preveligiada, e outras infracções, estes senhores têm que ter consciência de que não somos tolinhos.
terça-feira, 24 de março de 2009
Avisos
Carne vermelha ou transformada aumenta risco de mortes
O consumo da carne vermelha ou transformada parece aumentar o risco de mortalidade, enquanto o consumo de carne branca parece reduzi-lo, segundo um estudo conduzido nos Estados Unidos e cujos resultados foram publicados segunda-feira.
A pesquisa foi conduzida em mais de meio milhão de pessoas durante dez anos. Os participantes, homens e mulheres, tinham idades compreendidas entre os 50 e os 71 anos no início da investigação, em 1995. Responderam então a um questionário sobre o seu consumo de carne vermelha, transformada e carne branca. Foram depois seguidos durante dez anos através, nomeadamente, das estatísticas dos serviços de segurança social.
Durante este período, morreram 47.976 homens e 23.276 mulheres. Um quinto dos homens e mulheres que comeram mais carne vermelha (uma quantidade média de 62,5 gramas por mil calorias absorvidas diariamente) tinha um risco mais elevado de mortalidade comparativamente aos que tinham consumido menos (9,8 gramas por mil calorias/dia), segundo estes investigadores, cujos trabalhos foram publicados nos Arquivos de Medicina Interna, datados de 23 de Março.