domingo, 11 de janeiro de 2009

Mais Uma Tirada Inteligente deste Dirigente do PSD.

Aguiar Branco pede concentração no combate à crise
PSD considera que “não haverá um português preocupado” com data das eleições


O vice-presidente do PSD José Pedro Aguiar Branco defendeu hoje que o foco da atenção dos partidos deve ser o combate à crise, considerando que "não haverá um português preocupado" com o calendário eleitoral. "O foco de atenção dos partidos políticos deve ser encontrar melhores medidas para o combate à grave crise", afirmou o social-democrata.Numa nota da Presidência da República divulgada hoje de manhã, é defendido que "a agenda da classe política deve estar centrada no combate à crise que afecta o País e a atenção dos Portugueses não deve ser desviada dos problemas que efectivamente os preocupam".No comunicado, e a propósito de notícias publicadas nos últimos dias sobre "intenções ou preferências" de Cavaco Silva relativamente às datas dos actos eleitorais que terão lugar durante este ano, Belém esclarece ainda que o chefe de Estado não "falou com absolutamente ninguém" sobre esta matéria."O Presidente da República não falou absolutamente com ninguém sobre o assunto, nem obviamente autorizou alguém a falar em seu nome, e só o fará depois de, no tempo apropriado, ouvir os partidos políticos representados na Assembleia da República", lê-se na nota da Presidência da República.Numa reacção a esta nota, o vice-presidente do PSD disse compreender a posição de Cavaco Silva, defendendo igualmente que o "foco da atenção" dos partidos deve ser o "combate à grave crise". Aliás, acrescentou, "não haverá um português preocupado com a sequência do calendário eleitoral".Legislativas e europeiasApenas o primeiro-ministro, sublinhou Aguiar Branco, parece estar atento a esta matéria, visto que na segunda-feira não rejeitou a hipótese das legislativas coincidirem com as eleições europeias em Junho.Na quarta-feira, quando confrontada com a questão do calendário eleitoral, a líder social-democrata, Manuela Ferreira Leite, defendeu que "qualquer legislatura deve ir até ao fim", mas recusou fazer qualquer comentário sobre as datas das eleições. Na prática, esta posição significa uma rejeição implícita da coincidência das europeias com as legislativas, que implicam a demissão do Governo e a antecipação do acto eleitoral.A líder social-democrata recusou, contudo, fazer qualquer outro comentário, sublinhando que o país está neste momento "altamente preocupado" com outras questões. "Introduzir esse elemento na agenda seria desviar as atenções", referiu Manuela Ferreira Leite.De acordo com a lei, as eleições para o Parlamento Europeu realizam-se entre 4 e 7 de Junho, as eleições para a Assembleia da República entre o dia 14 de Setembro e o dia 14 de Outubro, e as eleições para as autarquias locais entre o dia 22 de Setembro e o dia 14 de Outubro. Também segundo a legislação em vigor, a marcação das eleições legislativas é da competência do Presidente

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