24º encontro luso-espanhol
Cimeira Ibérica arranca hoje em Zamora com saúde, energia e crise na agenda
Arranca esta manhã, em Zamora, a 24.ª cimeira luso-espanhola. O habitual encontro anual, com a presente edição a corresponder a 2008, é este ano marcado por protocolos sobre a saúde nas áreas transfronteiriças e a energia, bem como na análise da crise económica internacional.A cooperação sanitária transfronteiriça entre Portugal e Espanha vai ser regulada por protocolo. Esta iniciativa quer regular a prestação de cuidados de saúde nos dois lados da fronteira a residentes ou a visitantes. Do lado espanhol afecta as quatro Comunidades com fronteira com Portugal: Galiza, Castela e Leão, Extremadura e Andaluzia. Um dos objectivos do protocolo será definir a área geográfica portuguesa.No campo da energia, vai ser proposta a comissão instaladora do Centro Ibérico de Energias Renováveis de Badajoz. A presidência deste centro de investigação deverá ser atribuída a um português, seguindo o espírito que levou à nomeação de um cientista espanhol para a direcção do Instituto de Nanotecnologia de Braga.Da reunião sairão também acordos sobre as datas das ligações de TGV de Lisboa a Vigo e Lisboa-Madrid, bem como da localização da estação de Caia/Badajoz da futura linha de alta velocidade. Na área do ambiente são assinados um protocolo sobre a qualidade do ar na Península Ibérica e um acordo para a constituição do parque internacional do Tejo.A construção da refinaria de Balboa, na Extremadura espanhola, que suscita apreensões nos investidores turísticos do Alqueva e críticas dos grupos ambientalistas, não está formalmente na agenda. Fontes diplomáticas portuguesas asseguram que só após o período de consulta pública, que termina em 24 de Fevereiro, será feito um ponto da situação. Os pareceres já divulgados, como o da Agência Portuguesa do Ambiente, de Fevereiro do ano passado, foram muito críticos. Em meados de Dezembro último, em Espanha, organizações como a Greenpeace, o WWF e os Amigos da Terra consideraram o projecto "irracional e desnecessário".Menos "quente" é a cooperação na área militar. A segunda reunião do Conselho de Segurança e Defesa aprovará no âmbito da formação militar ibérica uma réplica do programa Erasmus.Na cidade onde, em 4 e 5 de Outubro de 1143, Afonso VII e o seu primo Afonso Henriques estabeleceram os limites geográficos do reino português, Rodríguez Zapatero e José Sócrates vão analisar os respectivos programas de resposta à crise internacional. O objectivo é estudar a articulação destes programas, sobretudo nas áreas das infra-estruturas e da energia.
Cimeira Ibérica arranca hoje em Zamora com saúde, energia e crise na agenda
Arranca esta manhã, em Zamora, a 24.ª cimeira luso-espanhola. O habitual encontro anual, com a presente edição a corresponder a 2008, é este ano marcado por protocolos sobre a saúde nas áreas transfronteiriças e a energia, bem como na análise da crise económica internacional.A cooperação sanitária transfronteiriça entre Portugal e Espanha vai ser regulada por protocolo. Esta iniciativa quer regular a prestação de cuidados de saúde nos dois lados da fronteira a residentes ou a visitantes. Do lado espanhol afecta as quatro Comunidades com fronteira com Portugal: Galiza, Castela e Leão, Extremadura e Andaluzia. Um dos objectivos do protocolo será definir a área geográfica portuguesa.No campo da energia, vai ser proposta a comissão instaladora do Centro Ibérico de Energias Renováveis de Badajoz. A presidência deste centro de investigação deverá ser atribuída a um português, seguindo o espírito que levou à nomeação de um cientista espanhol para a direcção do Instituto de Nanotecnologia de Braga.Da reunião sairão também acordos sobre as datas das ligações de TGV de Lisboa a Vigo e Lisboa-Madrid, bem como da localização da estação de Caia/Badajoz da futura linha de alta velocidade. Na área do ambiente são assinados um protocolo sobre a qualidade do ar na Península Ibérica e um acordo para a constituição do parque internacional do Tejo.A construção da refinaria de Balboa, na Extremadura espanhola, que suscita apreensões nos investidores turísticos do Alqueva e críticas dos grupos ambientalistas, não está formalmente na agenda. Fontes diplomáticas portuguesas asseguram que só após o período de consulta pública, que termina em 24 de Fevereiro, será feito um ponto da situação. Os pareceres já divulgados, como o da Agência Portuguesa do Ambiente, de Fevereiro do ano passado, foram muito críticos. Em meados de Dezembro último, em Espanha, organizações como a Greenpeace, o WWF e os Amigos da Terra consideraram o projecto "irracional e desnecessário".Menos "quente" é a cooperação na área militar. A segunda reunião do Conselho de Segurança e Defesa aprovará no âmbito da formação militar ibérica uma réplica do programa Erasmus.Na cidade onde, em 4 e 5 de Outubro de 1143, Afonso VII e o seu primo Afonso Henriques estabeleceram os limites geográficos do reino português, Rodríguez Zapatero e José Sócrates vão analisar os respectivos programas de resposta à crise internacional. O objectivo é estudar a articulação destes programas, sobretudo nas áreas das infra-estruturas e da energia.
DD
Acabo de consultar a imprensa espanhola e não existe uma referência a esta cimeira (só a agência estatal EFE é muito pouco), é desta forma que "nuestros hermanos" tratam as relações ibéricas e última instância Portugal, com indeferência. Por cá não faltará enviados especiais, comemtadores sortidos, directos das televisões etc. é a parolice lusa, já para não falar que em negociação, ficamos sempre a perder com os espanhois, no fim é o nacional porreirismo a funcionar.
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