segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Inspiração de Barak Obama II



Presidência
Kennedy tomou posse, sucedendo a Dwight Eisenhower, a 20 de janeiro de 1961. Tão logo assume a presidência, tem que enfrentar uma crise causada pela invasão de Cuba por exilados cubanos com o auxílio da CIA. Assume a responsabilidade pelo fracasso, mas mantém a popularidade. Em junho tem seu primeiro encontro com o premier soviético, Nikita Krushchev, em Viena. Dois meses depois o Muro de Berlim é construido. 1962 é um ano turbulento. A crise dos Mísseis em Cuba leva o mundo próximo ao conflito nuclear, mas Kennedy já mais entrosado com o poder, age com firmeza e ganha admiração mundial. O conflito no Vietnã começa a se agravar e Kennedy envia consultores militares para o sudeste asiático.
Internamente, o governo Kennedy leva a economia a uma recuperação. Porém enfrenta forte oposição do Congresso a levar adiante algumas de suas propostas. No sul do país, a tensão racial se agrava e o Presidente é obrigado a enviar tropas para garantir os direitos civis da população negra. Foi um presidente que defendeu abertamente as causas das minorias e do papel de cada cidadão no seu país. Entre 1961 e 1963 vários países sul-americanos recebiam ajudas no setor de vestuário e alimentação ("Aliança para o Progresso"), hoje pessoas de países como o Brasil vivas na época confirmam o fato. Queria uma aproximação maior com a URSS e uma gradual desmilitarização, já que não via num choque entre as duas potências uma solução das desavenças, fato que desagradou a maior indústria armamentícia do mundo, a própria indústria americana. Promoveu trocas de membros do alto-escalão do governo e da CIA, por julgá-los ultrapassados. Foi um dos principais líderes mundiais do século 20 e seus discursos gravados até hoje causam emoções ao serem vistos. Sabia utilizar a mídia e tinha o dom da oratória.

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