Manuela Ferreira Leite diz que "Sócrates está a ultrapassar os limites da seriedade na política"
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirmou ontem à noite que o primeiro-ministro, José Sócrates, "está a ultrapassar os limites daquilo que é a seriedade na política e a luta política".A afirmação de Ferreira Leite foi feita em resposta aos jornalistas, que a questionaram sobre a intervenção do primeiro-ministro nas jornadas parlamentares do PS, em que atribuiu ao PSD uma posição favorável à privatização da Segurança Social. "O engenheiro Sócrates sabe que está a faltar à verdade. Nunca o PSD fez semelhante proposta. O engenheiro Sócrates sabe que isso não é verdade", reagiu a presidente do PSD, no final de mais uma sessão do "Fórum Portugal de Verdade", que se realizou num hotel de Lisboa. A presidente do PSD adiantou que o seu partido "nunca defendeu nem defenderá porque não tem sentido sequer essa ideia" de privatizar a Segurança Social. "Há limites para a política. O engenheiro Sócrates está a ultrapassar os limites daquilo que é a seriedade na política e a luta política", afirmou. Segundo Manuela Ferreira Leite, "garantir algo que não é verdade é coisa que de resto não é nova" por parte do primeiro-ministro "porque se há coisa que o engenheiro Sócrates saiba fazer com toda a frequência é exactamente dizer coisas que não correspondem àquilo que é a verdade". Manuela Ferreira Leite insistiu que não existe "nenhuma situação em que o PSD algum dia tenha defendido" a privatização da Segurança Social. Na terça-feira, durante a intervenção com que encerrou as jornadas parlamentares do PS, em Guimarães, o primeiro-ministro e secretário-geral socialista pediu que se pensasse "no que teria acontecido se Portugal tivesse seguido a proposta do PSD de privatizar parcialmente a segurança social, colocando-se de forma obrigatória as contribuições dos portugueses na bolsa de valores de Lisboa". "Não nos esqueçamos de que esta proposta de privatização da Segurança Social é a última do PSD e está na Assembleia da República", prosseguiu José Sócrates, assinalando que nenhum dirigente social-democrata comunicou que o partido "já não se revia nessa proposta". O primeiro-ministro alegou que "o que temos em cima da mesa é uma proposta do PSD para privatizar de forma obrigatória uma percentagem das contribuições dos portugueses", que "tem de ser colocada em fundos que jogarão na especulação bolsista" e considerou que "isto é demasiado sério e grave para que se possa esconder".
lusa
A drª.Manuela Ferreira Leite mais uma vez abriu a boca para dizer asneira, não acerta uma. Ela é o exemplo acabado da "seriedade política" só quem não tem memória, e aí se não for sério políticamente pode ir nesta maneira de estar na política, assim se crediabliza as ideias do PSD.
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