sábado, 11 de abril de 2009

Quem deveria pagar a conta é quem provocou um conflito estúpido.



A três associações impedidas de entrar em águas nacionais
‘Barco do Aborto': Portugal paga indemnização.


O Governo não vai recorrer da sentença do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) que condenou Portugal a indemnizar as organizações pró-aborto impedidas de entrar em águas territoriais portuguesas em 2004.
O procurador-geral adjunto que representa o Estado português no TEDH, João Miguel, considera que não 'há fundamento para interpor recurso', após ter analisado a sentença.
Portugal vai, assim, pagar dois mil euros às três associações representadas no navio Borndiep, conhecido como o ‘Barco do Aborto'.
A decisão de impedir a entrada no navio em águas territoriais portuguesas foi tomada pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas, que enviou um barco da Marinha para impedir o avanço do Borndiep.
CM

Hoje não era para escrever sobre política, mas ela anda por aí e entranha-se em nós.

Vem ao caso mais este desvario de Paulo Portas, enquanto ministro da defesa de Portugual, ter enviado um barco de guerra para impedir que três simples barcos onde se praticava o aborto em águas internacionais, óra o Paulinho por uma questão de convição pessoal impediu esses barcos de entrar em águas nacionais com uma autêntica armada pronta para guerra.Uma coisa são as nossas convições pessoais e por elas lutamos em democracia, outra é usar meios do Estado Português para impor a outros as nossas convicções pessoais. Agora o Tribunal dos Direitos Humanos condena Portugal a pagar uma multa de 2.000 Euros a cada uma das três embarcações, na minha opinião era Paulo Portas quem as deveria pagar; primeiro: porque usou e abusou de meios do Estado Português para impor uma vontade pessoal; saberia que mais tarde ou mais cedo o povo Português seria consultado, como foi através de referendo, isso sim um meio democrático de fazer as coisas, mas Paulo Portas tem que dar nas vistas, para que o seu partido não volte a ser o partido "do táxi" ele é tanto no mar como em qualquer feira, por estas e por outras, é que a política não é credivel à luz da população.

E não esqueço do caso das fotocópias secretas e retiradas do Ministério da Defesa enquanto Paulo Portas era ministro, e outros casos abafados envolvendo este senhor. A justiça decidamente não chega a todos.

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