terça-feira, 20 de outubro de 2009

O amor não tem género.


Sei que é um tema delicado e fracturante na sociedade portuguesa, é um tabu na nossa sociedade ainda demasiadamente conservadora, fruto de um marialvismo incentivado por uma igreja (assim como condena o uso do preservativo e aprogoa que só concebe a união de um homem e de uma mulher, só com uma intenção : a prociação) que a condena por completo e, sabemos da influência desta nas sucessivas gerações neste país. Falo assim, com este à vontade porque sempre foi, e, sou hetero e quero continuar a ser, adoro demasiadamente as mulheres, para as respeitar e ama-las, tive uma educação conservadora, como a maioria dos homens da minha geração. Mas esta questão é também uma questão de respeito pelos direitos humanos e, aí a história é diferente, porque respeito o ser humano nos seus direitos, nas sua ânsias e, sobretudo na sua liberdade de amar quem bem quiser, seja do mesmo género ou não, já para não falar nos direitos que estas pessoas deveriam ter em termos legais, ao unir a suas vidas. Só há um ponto que para mim é ponto de honra, estas pessoas não podem, nem deveriam adoptar crianças, porque são seres demasiadamente frágis para puderem escolher e, para mim uma criança deve ter um pai e uma mãe, até para a sua estabilidade emocional e psicológica.
Esta minha reflexão é de uma pessoa que vive e mora na cidade, agora imagino a discriminação que sofrem estas pessoas na provincía, ainda mais conservadora e retrogada, deve ser um autêntico suplicío. Esta minha opinião, só me move, porque o amor não tem género e, quero contribuir para uma ampla discussão deste assunto na blogesfera, um assunto que parece ser tabu.

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